Em matéria do dia 29/12 O Diário.com AQUI
Gostaria que Paiçanduenses repassassem esta informação, pois se trata de uma parcela de nossa história que não se ouve ninguém contar, em 1976 um programa de desfavelamento retirou a força moradores de um bairro em Maringá e os transferiram para Paiçandu e Sarandi.
Infelizmente as coisas acontecem sem que damos conta da real intenção. Que é retirar problemas de uma cidade conhecida como maravilhosa, e colocar onde? Nas cidades da redondeza, como é o caso dos Presídios que aqui estão sendo instalados, do lixo que querem mandar para Sarandi e agora esta nova informação de segregação de uma população indesejada.
A dica é do leitor Samuel diga-se de passagem só mora em Paiçandu a 3 anos e já é um digno Paiçanduense que atento aos fatos, se mostra participativo e informado.
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Construído nos anos 70 , o Santa Felicidade conta com cerca de 300 casas e vai passar por obras de reurbanização, orçadas em R$ 25 milhões. A maior parte do dinheiro, R$ 20 milhões, virá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os outros R$ 5 milhões são da Prefeitura e do governo estadual. As obras preveem a mudança de 82 famílias do bairro, para o alargamento das ruas, construção de redes de esgoto e espaços esportivos, além de rebaixamento da iluminação pública.
As novas casas já estão sendo construídas em bairros vizinhos ao conjunto.
Histórico
A construção do bairro começou em 1976, durante a gestão de Silvio Barros, pai do atual prefeito, por meio do Programa Social de Desfavelamento Municipal. O objetivo do programa era dar um fim à Favela do Cemitério, a maior da cidade à época, com cerca de cem barracos. Barros inaugurou o conjunto, com 32 casas, em seu último ano de mandato, em 77.
À época, o conjunto levava o nome de Profliurb, sigla do Programa de Financiamento de Lotes Urbanizados, do governo federal.
Consta que na gestão seguinte, de João Paulino Vieira Filho, não houve mais obras no local. Mas o desfavelamento foi mantido, desta vez por meio da derrubada dos barracos, à força, e transferência dos moradores para outras cidades, como Sarandi e Paiçandu.
As obras de construção de casas só foram retomadas na gestão de Said Ferreira, entre 1983 e 1988. Ferreira construiu 256 casas no bairro, que passou a levar o nome de Santa Felicidade.
A construção do bairro foi feita fora do padrão do restante da cidade, com ruas estreitas e terrenos de 250 metros quadrados – o tamanho mínimo de lote estabelecido na cidade é de 300 metros quadrados.
Prazo
O secretário de Planejamento, Jurandir Guatassara Boeira, prevê que as obras de reurbanização do Conjunto Santa Felicidade sejam concluídas em 2011. "É o que a gente espera, nossa previsão é que 2011 as obras estarão prontas", diz.
A matéria acima foi publicada em O Diário.com
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